Who's Bad?

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Michael Jackson  marca o fim de uma era: o Pós-Moderno. Ele encarnou em si mesmo e em sua vida o próprio conceito do pós-moderno: um homem que parecia mulher, um adulto que agia como criança, um negro com a pele branca, uma carreira artística invejável com uma vida pessoal destruída por escândalos sucessivos.

Não há quem possa negar - salvo os hipócritas - que ele marcou a vida de toda uma geração. Criou moda, dançou, apareceu! Desde o início de sua carreira, ainda criança, já esbanjava talento para as artes, principalmente para a dança e para a inovação. Depois, com o acidente da Pepsi, um infortúnio que o projetou e fez ganhar fama mundial, transformou-se em celebridade, criou moda, prosperou.

Durante o ápice de seu sucesso, foi multimidiático, de compositor e cantor, a roteirista, publicitário e empresário etc. Até que veio a decadência, as acusações de pedofilia, a tentativa de se reerguer, sem sucesso, no entanto. Michael ficará na lembrança, não resta dúvida. Se como um ícone do pop, ou se como um ser bizarro e grotesco, trata-se de uma escolha individual.

Falecido hoje (25/06), em Los Angeles, vítima de uma parada cardíaca.